Corrida de taxi Berrini - Paulista: 35 real.
Fazer isso assistindo DVD do Fundo de Quintal - Não tem preço.
Aquela boca sem dente que eu beijava, já está de dentadura
Aquela roupa velha que você usava......hoje é pano de chão, (mas eu mandei)
Mandei......reformar o barraco......comprei geladeira......e televisão, e você
E você me paga com ingratidão e você, e você me paga com ingratidão
Quando o taxista ligou aquele treco eu comecei a xingar mentalmente.
Na falta do que fazer durante a longa e tediosa jornada, resolvi prestar atenção.
Vou lhe contar uma história
Do meu tempo de garoto
Quem tem cabra que segure
Porque o meu bicho tá solto
Diga pro seu novo amor
Que ele é um tremendo pastel
Quero um pedaço do bolo
Se não vai dar rolo essa lua-de-mel
Eu não sou culpado meu bem
Que seu novo amor tem pavor do passado
Comprei camisa de seda, terno de linho importado
Dei molho no (meu) cabelo, fiz um pisante invocado
Mas você se casou e eu não fui convidado
Vou lhe dizer outra coisa
Sem ter medo de resposta
Quem teme águas passadas
Não nada em rio de costas
Diga pro seu novo amor
Que eu não fui e não gostei
Ninguém vai cortar a fita
Da obra bonita que eu inaugurei
Ai, gente... Só carioca sabe fazer esses sambas... Num 'dianta.
Foi a corrida de taxi mais relaxante da minha vida.
Ficou pau a pau com o taxista de Congonhas que passava o DVD do Pernalonga e, quando ele aprontava, o velho virava pra trás e me dizia: "HAHAHAHHAHHAHAHHAHAHAHAA esse coelho, hein????"
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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Um comentário:
Eu não consigo parar de rir imaginando a cena do taxista do Pernalonga.
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