domingo, 15 de junho de 2008

He who does not understand your silence will probably not understand your words



Uma das coisas que mais me assusta em ter filhos é o lance de 'dar errado'. Já vi tantos pais que fizeram o melhor que podiam, que sabiam, que conseguiram, e mesmo assim, fizeram as piores escolhas, usaram as piores formas e conseguiram criar as os adultos mais deformados...

Fico sem saber se a culpa é dos pais ou se dos filhos. Talvez seja dos dois, não sei.

Por outro lado, fico pensando que não precisa de muito. Aliás, não precisa de nada. Quando você confia nas pessoas que te amam, sabe que pode contar com elas mesmo se você estiver errado, quebrar a cara, se estabar e voltar pra casa perdido, quebrado e machucado.

O dono dessa frase que tá aí em cima também disse uma vez que "você não precisa perder seu tempo se explicando, afinal, seus amigos não precisam de explicação e seus inimigos não vão compreendê-la, de qualquer forma".

Isso é só amor. A única coisa que você precisa ensinar ao seu filho é se viver e se virar sem profesores. Isso é atenção. O amor é a única coisa maior que o mundo que pode ser expressas em pequenos gestos, com impactos gigantescos.

Um bilhete, um post it. Que significa uma vida inteira, um porto seguro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Será que você faz idéia do quanto esse teu post mexeu comigo?

Miss Celânea disse...

Saber, eu não devo saber. Mas imaginar, eu imagino. Vc é pai, então, sabe na pratica o que eu estou só teorizando...

Anônimo disse...

Ixe, você despertou a mãe-filósofa-de-boteco, heheeh...
Não acredito em seres humanos perfeitos, mas tento ser a melhor mãe que posso, e fazer minha filha entender que mais importante que ser perfeita é ser feliz. A mim não importa muito como, só espero que ela seja feliz. E isso não é o "se dar bem" padrão que conhecemos, pelo menos na minha cabeça. Educamos, mas também com consciência de que o mundo também ensina, tanto coisas boas quanto coisas ruins. O importante é que ela saiba se posicionar perante as coisas, tenha senso crítico e consiga separar o joio do trigo.
Se eu vou me decepcionar? Não sei. Afinal, ela será quem ela é, não quem eu quero que ela seja. Eu educo dentro do que considero correto, mas será o correto? E o mundo lá fora, também educa e deseduca... Mas, de fato, o mais importante, como você disse, é o amor que temos uma pela outra, que é inabalável, mesmo que vire do avesso em algumas épocas da vida.

Ah, e adorei aquele lancezinho cheio de tomates que tinha pra comer na sua casa... :-)
Beijos.