Só me decepcionam.
Fui-me.
Beijos, até.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
Everything's Gone Green
Esse filme estava aqui esperando pra ser visto desde março, acho.
Na minha lista de 10 filmes, Everything's Gone Green ficou para o final, junto com Across the Universe, porque achei que eu não ia gostar de nenhum dos dois.
Apesar de a primeira vista parecer só mais um indie clichê americano, não é. O filme é canadense e, logo, tem , que é aquele bobo esperto sexy nerd. Ele fez a série Joey (medo), mas conheci em A Problem With Fear, que passou no Festival do Rio em 2004.
Não, o filme não é sobre pessoas que plantam maconha em casa.
Como 4 em cada 5 filmes indies, fala sobre crise dos 30, mal do século. A diferença é que ao invés daquela lamentação egocêntrica (que define a crise em si), Ryan, personagem principal, se intriga mais com as outras pessoas do que com ele mesmo.
A trilha sonora, sim, é bem trilha clichê de filme indie, mas dessa vez, com bandas canadenses, claro.
E não, a trilha não tem Everything's Gone Green do New Order, nem no CD e nem no filme.
Na minha lista de 10 filmes, Everything's Gone Green ficou para o final, junto com Across the Universe, porque achei que eu não ia gostar de nenhum dos dois.
Apesar de a primeira vista parecer só mais um indie clichê americano, não é. O filme é canadense e, logo, tem , que é aquele bobo esperto sexy nerd. Ele fez a série Joey (medo), mas conheci em A Problem With Fear, que passou no Festival do Rio em 2004.
Não, o filme não é sobre pessoas que plantam maconha em casa.
Como 4 em cada 5 filmes indies, fala sobre crise dos 30, mal do século. A diferença é que ao invés daquela lamentação egocêntrica (que define a crise em si), Ryan, personagem principal, se intriga mais com as outras pessoas do que com ele mesmo.
A trilha sonora, sim, é bem trilha clichê de filme indie, mas dessa vez, com bandas canadenses, claro.
E não, a trilha não tem Everything's Gone Green do New Order, nem no CD e nem no filme.
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sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Insanidade comercial
Essa semana eu fiz uma pesquisa de preço em alguns laboratórios recomendados de SP para conseguir preços melhores para revelar e scanear os filmes 120 da Lomowalk.
Me deparei com um inexplicável disparate nos preços. Os preços de revelação puxada vão de 4,30 a 24 reais e do scan, de 15 a 160 reais. Explica?
Para servicinhos simples, a Tangram ainda tem o melhor custo benefício, mas pra fazer uma coisinha um pouco mais caprichada, tem que correr de lá pra cá, mesmo.
Acabei deixando os 5 na Espaço Visual. Tô aqui em oração para que nada de mal aconteça com meus filmes.
O scan vou ter que mendigar e pedir pelo amor de deus pra ver se alguém faz por 10, de repente.
Me deparei com um inexplicável disparate nos preços. Os preços de revelação puxada vão de 4,30 a 24 reais e do scan, de 15 a 160 reais. Explica?
Para servicinhos simples, a Tangram ainda tem o melhor custo benefício, mas pra fazer uma coisinha um pouco mais caprichada, tem que correr de lá pra cá, mesmo.
Acabei deixando os 5 na Espaço Visual. Tô aqui em oração para que nada de mal aconteça com meus filmes.
O scan vou ter que mendigar e pedir pelo amor de deus pra ver se alguém faz por 10, de repente.
terça-feira, 20 de maio de 2008
The Last Shadow Puppets
Cute Puppets
The Last Shadow Puppets é o 'projeto' de Alex Turner (Arctic Monkeys) e Miles Kane (The Rascals).
Normalmente, eu jamais pararia um instante pra ouvir um 'projeto' de dois fedelhos dessa espécie, mas eu ando num momento super tolerante da minha vida e resolvi dar uma chance.
The Understatement
Esse momento tolerante (+ apresentação ao vivo) me fez assumir meu gosto pela 'obra' de Alex Turner como um todo, e isso ajudou a rolar aquela curiosidade.
Eu torci o nariz durante anos pro Artic Monkeys, afinal, ninguém tão novo pode ter talento + experiência pra fazer qualquer coisa que preste, mas eu acho que esses meninos tem seu valor, raso, mas tem. Fazem uma festa como ninguém e conseguem passar alguma emoção (mesmo que simplória) em suas músicas e isso é o que vale.
The Age of Understatement tem muito do Alex Turner e não tanto do Arctic Monkeys. Talvez seja porque tenha algo de Miles Kane, afinal, toda essa tolerância aos brats não foi suficiente para ouvir Rascals, mas uma hora talvez role. Aí eu descubro.
Diria também que pensei muito em Enio Moriconi enquanto ouvia. É divertido.
Se eu fosse você, ouviria. Mas ouviria sabendo que é barato pra curtir por poucos
The Last Shadow Puppets é o 'projeto' de Alex Turner (Arctic Monkeys) e Miles Kane (The Rascals).
Normalmente, eu jamais pararia um instante pra ouvir um 'projeto' de dois fedelhos dessa espécie, mas eu ando num momento super tolerante da minha vida e resolvi dar uma chance.
The Understatement
Esse momento tolerante (+ apresentação ao vivo) me fez assumir meu gosto pela 'obra' de Alex Turner como um todo, e isso ajudou a rolar aquela curiosidade.
Eu torci o nariz durante anos pro Artic Monkeys, afinal, ninguém tão novo pode ter talento + experiência pra fazer qualquer coisa que preste, mas eu acho que esses meninos tem seu valor, raso, mas tem. Fazem uma festa como ninguém e conseguem passar alguma emoção (mesmo que simplória) em suas músicas e isso é o que vale.
The Age of Understatement tem muito do Alex Turner e não tanto do Arctic Monkeys. Talvez seja porque tenha algo de Miles Kane, afinal, toda essa tolerância aos brats não foi suficiente para ouvir Rascals, mas uma hora talvez role. Aí eu descubro.
Diria também que pensei muito em Enio Moriconi enquanto ouvia. É divertido.
Se eu fosse você, ouviria. Mas ouviria sabendo que é barato pra curtir por poucos
segunda-feira, 19 de maio de 2008
sexta-feira, 16 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
quarta-feira, 14 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sexta-feira, 9 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
White Light Riot
Penso:
- Putz... Que banda gostosa de ouvir.
- Nahh.. Parece Maroon 5.
- Que isso.. É só um roquinho fofo, tipo VoxTrot.
- Afff.. Engodo.
Nenhuma conclusão sobre Atomism. Mas Transit State é uma música que gosto. Acho. As vezes.
É isso.
domingo, 4 de maio de 2008
Warhol e Basquiat para chegar em Mapplethorpe
Richard Mapplethorpe é aquele artista que você nao deve Googlear no trabalho. Unsafe.
Unsafe.
Unsafe foi o que fez o meu professor de Artes do colégio, que em 1996 levou alguns da minha classe a Bienal. Eu tinha 15 anos e estava no primeiro colegial. Um dos artistas do ano era Andy Warhol e entre as obras selecionadas estava os Torsos.
Sabe, eu estava ansiosa e preparada para ver os Retratos. Jamais os Torsos. Ainda mais assim, com um grupo de amigos. De repente, entramos numa sala e lá estavam pendurados inúmeros perus, muito bem retratados, em riqueza de detalhes.
Tirando a parte da vergonha adolescente, eu fiquei muito surpresa, porque o trabalho de luz e sombra era muito bacana mesmo. A tal vergonha adolescente e especialmente o medo de ser apontada pela turma como a tarada da classe, fiquei com vergonha de pedir maiores explicações ao meu professor japa, que estava lá justamente pra isso. Perdi a opotunidade.
Passei o resto do dia me interessando pelo resto da exposição. Ainda lembro que tinha Jean-Michel Basquiat (era o o ano de lançamento do filme, tava todo mundo comentado, foi bem quando conheci) e Goya (com uma série de gravuras só sobre a Guerra Civil Espanhola, feitas em chapas de cobre).
Voltando para as luzes e sombras dos genitais de Warhol, meus pais sempre deram muita importância as luzes e sombras dos quadros. Sempre ficavam falando sobre isso. A Pinacoteca fez uma exposição uma vez, só sobre ´Luz e Sombra no Renascentismo´. Foi bem bacana, inclusive.
Passada a fase do susto com as indecências artísticas, continuei me interessando por Warhol, Basquiat e seus contemporêneos. It´s the end of the 90´s. O pop (quase) não morre.
Nessa época, li aquele ´Mate-me, por favor!´. Aquele da capa laranja, lembra? Mais de 10 anos depois, comprei uma versão inglesa, com os Ramones na capa, Sex Pistols na contra, e muitas, muitas fotos coloridas no meio. Era pra dar de presente, mas as coisas não foram bem e acabei ficanco com ele pra mim.
Eu adoro livros sobre rock. Tenho vários. Eles não são só sobre música. São sobre comportamente, sobre a cultura de uma época e sobre arte em geral.
Foi no ´Mate-me, por favor!´ de capa laranja que eu passei do Andy Warhol pro Mapplethorpe. Mapplethorpe era marido da Patti Smith. Ele fotografou a capa do Horses, primeiro disco dela. O livro fala bastante dele até, mas fica no aspecto social NY-anos-70.
Foi da foto do Horses (e claro, das histórias do livro) que o conheci. Mas foi da foto daquele pé em salto alto que tinha no consultorio da minha dermatologista que fiquei pensando sobre a ligação com os Torsos. Tanto contraste naquela foto.
Em 2002, na aula de foto da faculdade, eu tava falando sobre isso com o meu professor. Esse cara era muito engraçado. Eu não consigo me lembrar do nome dele, porque todos o chamavam de Papai Noel, por causa da barba branca. Apesar do apelido ridículo, ele não era um professor ruim, não. Ele que me disse que o Mapplethorpe tinha uma série de fotos muito parecida com o Torsos do Andy Warhol, em termos de trabalho com luz e sombra.
Nessa época, já éramos abençoados com o Google, e tudo ficou mais fácil.
É uma série de nus, masculinos e femininos. Especialmente o de masculinos, ele trabalha com caras com músculos muito, muito, muito marcados. Fica super dramático, cheio de texturas.
Depois, cheguei na série de auto-retratos. É engraçado: se você procurar por Mapplethorpe no Flickr, vai achar um monte de gente "apropriando" (ai, odeio essa expressão). É bem bacana.
Se eu 1. não detestasse euto-fotos e 2. não morresse de vergonha de deixar alguém me fotografar, eu faria um.
Unsafe.
Unsafe foi o que fez o meu professor de Artes do colégio, que em 1996 levou alguns da minha classe a Bienal. Eu tinha 15 anos e estava no primeiro colegial. Um dos artistas do ano era Andy Warhol e entre as obras selecionadas estava os Torsos.
Sabe, eu estava ansiosa e preparada para ver os Retratos. Jamais os Torsos. Ainda mais assim, com um grupo de amigos. De repente, entramos numa sala e lá estavam pendurados inúmeros perus, muito bem retratados, em riqueza de detalhes.
Tirando a parte da vergonha adolescente, eu fiquei muito surpresa, porque o trabalho de luz e sombra era muito bacana mesmo. A tal vergonha adolescente e especialmente o medo de ser apontada pela turma como a tarada da classe, fiquei com vergonha de pedir maiores explicações ao meu professor japa, que estava lá justamente pra isso. Perdi a opotunidade.
Passei o resto do dia me interessando pelo resto da exposição. Ainda lembro que tinha Jean-Michel Basquiat (era o o ano de lançamento do filme, tava todo mundo comentado, foi bem quando conheci) e Goya (com uma série de gravuras só sobre a Guerra Civil Espanhola, feitas em chapas de cobre).
Voltando para as luzes e sombras dos genitais de Warhol, meus pais sempre deram muita importância as luzes e sombras dos quadros. Sempre ficavam falando sobre isso. A Pinacoteca fez uma exposição uma vez, só sobre ´Luz e Sombra no Renascentismo´. Foi bem bacana, inclusive.
Passada a fase do susto com as indecências artísticas, continuei me interessando por Warhol, Basquiat e seus contemporêneos. It´s the end of the 90´s. O pop (quase) não morre.
Nessa época, li aquele ´Mate-me, por favor!´. Aquele da capa laranja, lembra? Mais de 10 anos depois, comprei uma versão inglesa, com os Ramones na capa, Sex Pistols na contra, e muitas, muitas fotos coloridas no meio. Era pra dar de presente, mas as coisas não foram bem e acabei ficanco com ele pra mim.
Eu adoro livros sobre rock. Tenho vários. Eles não são só sobre música. São sobre comportamente, sobre a cultura de uma época e sobre arte em geral.
Foi no ´Mate-me, por favor!´ de capa laranja que eu passei do Andy Warhol pro Mapplethorpe. Mapplethorpe era marido da Patti Smith. Ele fotografou a capa do Horses, primeiro disco dela. O livro fala bastante dele até, mas fica no aspecto social NY-anos-70.
Foi da foto do Horses (e claro, das histórias do livro) que o conheci. Mas foi da foto daquele pé em salto alto que tinha no consultorio da minha dermatologista que fiquei pensando sobre a ligação com os Torsos. Tanto contraste naquela foto.
Em 2002, na aula de foto da faculdade, eu tava falando sobre isso com o meu professor. Esse cara era muito engraçado. Eu não consigo me lembrar do nome dele, porque todos o chamavam de Papai Noel, por causa da barba branca. Apesar do apelido ridículo, ele não era um professor ruim, não. Ele que me disse que o Mapplethorpe tinha uma série de fotos muito parecida com o Torsos do Andy Warhol, em termos de trabalho com luz e sombra.
Nessa época, já éramos abençoados com o Google, e tudo ficou mais fácil.
É uma série de nus, masculinos e femininos. Especialmente o de masculinos, ele trabalha com caras com músculos muito, muito, muito marcados. Fica super dramático, cheio de texturas.
Depois, cheguei na série de auto-retratos. É engraçado: se você procurar por Mapplethorpe no Flickr, vai achar um monte de gente "apropriando" (ai, odeio essa expressão). É bem bacana.
Se eu 1. não detestasse euto-fotos e 2. não morresse de vergonha de deixar alguém me fotografar, eu faria um.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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