terça-feira, 18 de março de 2008

Móveis Coloniais de Acaju

Esse fim de semana teve Móveis no Inferno, em SP.

Móveis @ Inferno

Pra começar, a casa segurou a fila até bem mais de meia-noite. Tinha gente até mais de três quarteirões da Augusta. Todo mundo se amontoando em frente aos inferninhos e os seus hosts gritando barbaridades para as pessoas na rua e nos carros.

Okay. Se você frequenta os botecos, restaurante e afins da Augusta, você já não fica mais chocado. Mas uma coisa é você passando ali rapidinho enquanto entra em algum lugar, outra é você ficar uma ou duas horas tendo que aturar isso. Achei falta de respeito da casa.

Lá dentro, o som tava péssimo. A Dj mandou Run to the hills, Born to be wild e Whiskey in the jar. Sensibilidade zero. Se você vai abrir pra uma banda, com a casa cheia, por favor, adapte-se ao público que não está ali de graça e tem um gosto definido. Até o Mau-Mau fez o DJ de casamento no Clash pra fechar a noite do Daniel Ash. Respeito.

Como se não bastasse a casa quente, lotada e o set medonho, seguraram o show até mais de duas da manhã, sendo que a banda tava direto de um show da madrugada no interior e não tinha dormido. Ou seja, pra matar: o público e a banda.

Em protesto, não tomei nem uma água. Porque eles tavam fazendo isso pra ver se o povo gastava no bar. Meu dinheiro só leva quem me dá conforto e o som que eu gosto.

Móveis @ Inferno

Pra compensar o Móveis fez um show muito animado, de mais de 2 horas. Tocou tudo e mais um pouco e mais umas covers.

É assim que se faz. Eu pago, eles entregam.

Um comentário:

Jan disse...

o show foi bom, mas realmente as casas de show tem deixado muito a desejar.
tb teve cheetos com cheirinho de chulé, lembra?
:-)
E eu quero muito ver "I´m not there".